A cada ano, nos processos de renovação dos planos de assistência médica na empresas, é sempre a mesma história: “Houve um aumento da sinistralidade, muitos dos funcionários e dependentes ultrapassaram a meta do uso do plano, o custo vai sofrer aumento da porcentagem pelo uso exagerado”, que, ao se somar com os custos da inflação anual, sempre torna a renovação imediata um campo fértil para novos entraves.
O dono da carteira, a corretora, o intermediador, em um dos momentos da negociação, retorna com algum desconto, e a empresa (pensando no desgaste com os funcionários), troca de carteiras, abre novos processos, amplia a perda de tempo, aceita novos valores…
Entre outros pontos, esses valores são novamente revistos e aumentados no ano seguinte, devido à nova sinistralidade. Nesse momento, com os mesmos argumentos, com a inflação e a sinistralidade, são pedidos e sempre autorizados novos aumentos!
As empresas acreditam na parceria com o intermediador, sem muitas vezes checar as informações, de que está havendo de fato um desconto para a manutenção do cliente, mas quem garante que houve um aumento real da sinistralidade pelos usuários do plano? Assim, fica a pergunta: quem auditou essa “sinistralidade”.
A sua empresa audita?