COMO AUMENTAR A EFICIÊNCIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL

A palestra apresentada por Lucas Pires trata de como aumentar a eficiência nos serviços públicos e deixa claro que o novo governo necessita cortar as despesas públicas e os desperdícios além de melhorar a eficiência na educação, nos transportes e na saúde pública.

Com o foco na saúde pública avalia o desperdício pela grande quantidade atestados falsos que comprometem toda a sociedade e as empresas produtivas. Mas  apresenta um sistema desenvolvido pela Globalsafemed , que permite a validação dos documentos emitidos pelas empresas que os recebem.

Salienta que o Distrito Federal homologou a lei dos e-atestados, como forma de intervir no controle e gerar dados, “big data”,  para intervir preventivamente nas comunidades e nas próprias empresas.

Demonstra que a burocracia é o grande inimigo para evolução do projeto no Brasil e pede um basta com o desperdício nos gastos públicos.

Assistam a palestra na  íntegra , em inglês.

De onde surgem os atestados duvidosos? É simples confirmar a veracidade dos mesmos?

As empresas sem condições para fiscalização destes documentos necessitaria de uma grande estrutura, no mínimo com enfermeiros ou técnicos de enfermagem, para visitas aos locais do atendimento, para solicitar contato com os médicos, conferir a assinatura, ao que parece fácil, mas na prática não é. Os atestados duvidosos, na maior parte das vezes são originados de serviços de emergências, sejam públicos ou privados, normalmente desorganizados, muitas vezes o médico daquele dia, não será o mesmo do dia seguinte, do dia da semana seguinte, etc. Muitas vezes atuando em horários diferentes no mesmo plantão e por ai vai. A se inquerir a direção do hospital, quando o médico não é encontrado, solicita-se acesso a prontuário médico, a maior deles manuscrito, com letras e grafias sem qualidade, constando muitas vezes o atendimento, mas sem informar sobre a emissão do afastamento, nem mesmo o período, e ai? O que fazer?

Até onde a empresa é obrigada a pagar pelos atestados, inclusive falsos.

Vemos na internet, nos sites de buscas, que nenhuma empresa pode deixar de receber um atestado médico sobre penas trabalhistas duras, e no dia a dia delas , as empresas pagam pelos dias não trabalhados, como se trabalhados fossem, tendo enormes prejuízos.

Os atestados médicos são as causas mais frequentes de ausências ao trabalho, e muitos deles, aproximadamente 20% dos que chegam às empresas são duvidosos. Os atestados de origem fraudulenta comprometem a produtividade da empresa ao mesmo tempo o espírito de equipe, pois é comum seus pares já saberem que um determinado colega não viria, e traria um documento médico justificando a ausência, seja para utilizar o tempo para um lazer, ou mesmo fazer “um bico” para melhorar o orçamento no final do mês.

Os empresários conhecem bem essas manobras, pois esta é a grande caixa preta da moderna administração, saber quem comparece ou não ao trabalho.

O segmento de serviços identifica na hora esta situação e necessita por força contratual repor este trabalhador faltoso. Muitas empresas possuem um quadro complementar, para as corriqueiras substituições sejam em call centers , seja na reposição de vigilantes ou mesmo em segmentos arrojados como o dos aeroviários.

As fraudes com atestados médicos estão com seus dias contados, a inovação está ai colaborando com a monitoração das faltas em tempo real. O cidadão está protegido, uma vez que será possível separar o joio do trigo.
Nós da Globalsafemed com a nossa plataforma para coibir o atestado médico falso já começa a proteger a sociedade, já emitimos  mais de 10.000 documentos médicos seguros, em média 1000 atestados por mês, mas é só o começo.

As empresas precisam conhecer , acessem http://atestados.med.br/empresa/ , o vídeo ao final da página ajudará a entender o nosso modelo de gerenciamento. O cadastro no nosso site nos permite que entremos em contato.

A Saúde do Trabalhador e a Gestão Estratégica de Pessoas

Wellington Maciel – Consultor em Recursos Humanos

As empresas de maior sucesso financeiro e de imagem são aquelas que propiciam ambiente de trabalho saudável, ou seja aquelas que  entregam aos seus colaboradores ações e programas que garantam satisfação às suas necessidades de desenvolvimento, qualidade de vida, remuneração, direitos legais, cidadania, pertencimento etc.

Não é coincidência que as melhores empresas para trabalhar no Brasil sejam também as mais lucrativas. Elas se preocupam em desenvolver pessoas não somente para elas mesmas, mas para o mundo. Seguem a visão de que empresa deve ser o melhor lugar para crescer e não só para trabalhar.

Essas empresas-referências tem em comum o cumprimento de um modelo de gestão semelhante, onde é criado um ambiente motivador, ou seja, onde é gerada uma atmosfera de satisfação sobre as necessidades de todos os profissionais. Há  programas e atividades claras e definidas sobre remuneração com participação nos resultados,  comunicação interna intensa, qualidade de vida, cumprimento das leis trabalhistas, benefícios que complementam o salário etc.

Esse modelo é conhecido como Gestão Estratégica de Pessoas, onde o resultado do negócio é alcançado por todos, e todos recebem parte desse resultado.

O ponto mais importante nesse modelo de gestão é a Qualidade de Vida do trabalhador. Aqui se encontram pontos afins e complementares, como tratamento da chefia, insalubridade e periculosidade controladas, respeito, diversidade e principalmente, SAÚDE, física e mental.

Assim, é impossível a uma organização alcançar sucesso no seu modelo de gestão se os seus colaboradores não estiverem em perfeitas condições de saúde.

Inúmeros estudos científicos comprovam a direta relação entre resultado do negócio e saúde do trabalhador. Ressalte-se que a saúde diz respeito, não só às condições físicas mas também à satisfação psicológica, e neste caso é necessário que exista o ambiente motivador falado acima.

O que eu venho percebendo como executivo e consultor de RH, nos últimos 30 anos, é que as empresas não se preocupam em mensurar o custo dos dias perdidos pela ausência dos seus funcionários. Em recente estudo, foi constatado que se um colaborador falta 4 dias em média por ano (justificadamente ou não), numa empresa com 1000 empregados, esse custo é superior a R$2 milhões por ano. Nessa indústria, 4000 dias de faltas por ano implicam nesse valor.

Nas empresas e associações de gerentes de RH onde circulo,  tenho recomendado que se dê foco a indicadores de desempenho relativos ao custo do absenteísmo em relação ao lucro da empresa. Cabe aqui se questionar os departamentos de RH e os diretores das organizações sobre a intensidade do foco que vem dando à questão.

Não há Gestão Estratégica se não houver indicadores de desempenho de RH, e por isso a reflexão sobre o tema deve ser permanente. Quantas empresas deixaram de existir pela falta de controles, ou melhor, pela falta de gestão moderna de recursos humanos? Não custa lembrar o que disse São Breda, em relação ao caminho do fracasso:

Não ensinar o que se sabe

Não praticar o que se ensina

Não perguntar o que se ignora